Thursday, August 19, 2010
Olho-te durante horas, continuo sem te perceber. Tenho obrigação disso. Desinteresse é capricho, assim, frente-a-frente. Troca de lugar comigo e diz-me o que farias. Percebo-te quase sempre recriminatória, resignada ou resoluta se estou arrependida, nervosa ou indecisa. Não costumo ir ter contigo quando estou bem. Talvez se o desejar suficientemente o Tempo abrande e, nem que a correr, me possas ensinar o que isso é. Como o faço? Não olhes assim para mim. Não faz sentido que quando me apresente curiosa e queira aprender me olhes desse lado do espelho tão irremediavelmente perdida.
Subscribe to:
Post Comments (Atom)
1 comment:
oque mais gosto nos teus escritos é sua capacidade de deixar um texto vago o suficiente para abranger as experiencias e interpretações das pessoas que leem
e ainda sim , habilidade o suficiente para que não pareça simplesmente palavras aleatórias e/ou sem sentido
Post a Comment