Saturday, July 12, 2008
Caminha incerto por essa vida fora, procurando um sonho que seja seu nos ideais com que o querem nutrir. Espelho algum lhe diz o que é. O que deixou parece-lhe bom. Fazem-lhe falta os cheiros e a certeza do mar. Deseja o toque e o amparo. Desespera incompreendido, sabe-se só. Promessas de tréguas quando chegar. Mas querem que volte. Para onde dói. Chora. Lá dentro arde e o frio corta. Alinhavam-se excertos de tudo um pouco com uma resolução emprestada. Desconhece a realização. É jovem. Moeda de duas caras. Nenhuma a sua. Qual era, mesmo? Ah, a que dizia sim. Chega. Definham as orquídeas nas varandas. Vertigens. Tentação sincera. Telefone. Pressões.
“Deixem-me”, murmura. Sair daqui. Ser.
Inspira.
Era.
Foi.
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