Parte I: Compreender.
Gatos pretos trazem má sorte. Ou assim o diz quem nisso acredita. Certo é apenas que depois se raspam deixando-a cá ficar. Talvez assustados porque veio mesmo tudo abaixo, a tardia e única sirene chibando a intrusão. Vieram e foram sem serem vistos, por estes lados tudo está de pantanas, lambem o pêlo inocentes, a culpa é da má sorte e nunca deles que a trouxeram, os sacanas. Giram assim mundos cá dentro. Ele olha duas vezes quando alinhados se esboroam, foi apanhado de surpresa. De nada serve a projecção nem achar um Átilas para todos. Enquanto se recompõe já a tosca agulha ressuscitou e de novo os remenda. Sem habilidade, como pode. Mas este é diferente, este percebeu. Pega nas suas as mãos esfoladas, as próprias por elas sangrando sem doer. Uma intrusão que a emociona e ela não quer perder.
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