Friday, October 01, 2010

















Deitada de costas, pernas e braços esticados e afastados do corpo, olhos fechados, ouvidos abertos, respirando devagar. Podia passar por estar a dormir; admitiria que quase estava se lho perguntassem. As lajes da varanda maior estavam mornas depois de um dia ao sol, emitindo aquela porção de calor agradável e constante que resiste às brisas outonais e se mantém, pairando, sobre elas até o frio do entardecer se lhe sobrepor. Melhor ainda, que ao corpo se transmite se imóvel, relaxado, paciente. Que sorrateiramente embala e o tempo suspende. Que... [sorrio, sem embaraço] - esqueci-me do que ia contar.

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