Sunday, December 19, 2010
Friday, November 12, 2010
Saturday, November 06, 2010
Tuesday, November 02, 2010
Wednesday, October 27, 2010
Monday, October 25, 2010
Thursday, October 14, 2010
Friday, October 08, 2010
Monday, October 04, 2010
Sunday, October 03, 2010
Friday, October 01, 2010
Deitada de costas, pernas e braços esticados e afastados do corpo, olhos fechados, ouvidos abertos, respirando devagar. Podia passar por estar a dormir; admitiria que quase estava se lho perguntassem. As lajes da varanda maior estavam mornas depois de um dia ao sol, emitindo aquela porção de calor agradável e constante que resiste às brisas outonais e se mantém, pairando, sobre elas até o frio do entardecer se lhe sobrepor. Melhor ainda, que ao corpo se transmite se imóvel, relaxado, paciente. Que sorrateiramente embala e o tempo suspende. Que... [sorrio, sem embaraço] - esqueci-me do que ia contar.
Saturday, September 18, 2010
Tuesday, September 14, 2010
Monday, September 06, 2010
Das Viagens Livres e Frequentes pelos Antípodas da Razão
- Oh. Não pensei. Com perspectivas ou planos bastante planeados?
- Ambos, todos. Pensando neles, desvanecem-se qual fumo em nevoeiro. Ora, porque, [mesmo] estando bem presentes e querendo-os muito, ainda não os vi. Só quero saber onde e em que entrei.
- Concordo. Eu tinha expectativas contrárias aos planos e no início não correu bem. (...)
- Falta ainda para que possa delinear planos. Expectativas, manter-se-ão baixas quaisquer que sejam os primeiros, sob pena de voltar ao nada na eventualidade de saírem defraudadas. Agora, tenho de admitir que sei onde quero estar. Não é aqui.
_
Conversas com ela.
Thursday, August 19, 2010
Olho-te durante horas, continuo sem te perceber. Tenho obrigação disso. Desinteresse é capricho, assim, frente-a-frente. Troca de lugar comigo e diz-me o que farias. Percebo-te quase sempre recriminatória, resignada ou resoluta se estou arrependida, nervosa ou indecisa. Não costumo ir ter contigo quando estou bem. Talvez se o desejar suficientemente o Tempo abrande e, nem que a correr, me possas ensinar o que isso é. Como o faço? Não olhes assim para mim. Não faz sentido que quando me apresente curiosa e queira aprender me olhes desse lado do espelho tão irremediavelmente perdida.
Saturday, July 10, 2010
Friday, July 09, 2010
Que me povoa os dias e a noite escurece
E assim naturalmente também
Se dissolve nas auroras
Sem se dignar a perguntar-me
Ser real e minha a vontade de as ver.
Depois levanta-se o sol e acordo
Banhada pelo nutriente de mais um dia
Reparo no orvalho, inspiro e meço
A distância de meus pés ao astro
Esqueço a noite e deixo a cinza
Viver é agora: bom-dia, vou ter contigo.
_
Para ti, rapaz.
Saturday, June 26, 2010
Monday, June 21, 2010
Saturday, June 12, 2010
Monday, June 07, 2010
Disclaimer: Sentences taken from here.
Friday, May 14, 2010
Sunday, April 25, 2010
Friday, April 23, 2010
Gosto de viver o futuro, de o sonhar de pálpebras cerradas, a imaginação tola conduzindo a história criando e recriando as imagens, os sons, cheiros, as impressões e expressões que às palavras faltam. Gosto de adormecer enquanto a bobine se vai desenrolando, de me convencer que vou mesmo sonhar tais argumentos de tanto que os já encenei. Quero tanto que, pelo menos, surja a possibilidade de acontecerem! Um dia, sei lá quando mas, por favor, um dia. Que dolorosamente desejo ter já sido, estendendo-se pelo tempo sem a areia cair. Um ano, dois, cinco. Dou uma gargalhada. Claro que terei de esperar, são demasiados os assuntos a resolver antes de algo deste género se dignar a acontecer-me. Deste género que aos sonhos remete e esforçadamente falsifico e teatralizo no silêncio e solidão das noites que vou contando até ao grande dia.
Thursday, April 01, 2010
Sunday, March 14, 2010
Thursday, March 04, 2010
Tuesday, March 02, 2010
Wednesday, February 24, 2010
Saturday, February 20, 2010
Sunday, February 14, 2010
It's been raining in my head
For three days now.
Heavy rain falling, splashing against the void,
Its music fills my ears and lulls me to sleep.
Yet for three days now
I’ve been awake.
Witnessing the drizzling, the harsher showers,
The storm clear for my closed eyes.
My dry skin comfortable under each drop
Just like my hair soaking in this imaginary rain.
For three days now, like this,
I’ve been happy.
Unaware of the world occasionally teasing,
Trying to pry, find a crack in my shell.
If my senses acknowledge and fight it back
In their loyalty they won’t tell and disturb me.
So for three days now
I’ve been away.
Only her unknown voice, an ominous thunder,
Tearing my dreams apart,
Makes my heart halt and shy away.
“Silly”, a reverberating mockery as it fades and dies away.
“Silly”, the sad whisper of the rain mourning on my lips.
After three days, longing for love
I return home crying.
Home…
“Silly”, murmurs the amused cool wind,
Carrier of dark pregnant clouds and the promise of a story,
A reenacted play, real at the rate
Of two ongoing heartbeats.
“Silly”, I smile, as the rain makes love to and fully heals my naked skin.
Eyes still closed but no tears in my lashes,
Forgotten fears, mind games and dead-ends.
“Silly”, sings the cicada as the summer shower embraces me tightly
Those three days of heaven can now last forever.
Tuesday, January 26, 2010
Timestamps:strolling.
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