Tuesday, April 21, 2009



























Ergue-se rico e pachorrento no ciano claro da manhã, excepcionalmente sólido e redondo. Custa a crer em tão grande distância. Apetece estender a mão e colher a suculência acabada de madurar. Até os farrapos insípidos de um céu demasiado agitado se rendem ao seu magnetismo, aberrações laranjas, rosas e violetas esvoaçando na frescura de mais um dia. Que pede um casaco ligeiro enquanto arrefece o café preto que vou bebericando. Sabe bem estar na varanda. Mesmo depois de acordar estremunhada pela claridade e a vontade imediata ter sido mandá-lo às malvas. Para o bem e para o mal, um quarto virado a Este por estas latitudes significa madrugar.

1 comment:

Clavari Vermicularis said...

A mim também me deu vontade de ir para a varanda :P

Não chores deemaria.. os meus textos são assim tão maus? :o

*

Timestamps:strolling.